A loucura no feminino: mulheres alienadas no Hospital do Conde de Ferreira (1883-1928)

Madness in feminine: alienated women at Hospital do Conde de Ferreira (1883-1928)

La locura en femenino: mujeres alienadas en el Hospital de Conde de Ferreira (1883-1928)

  • Analisa Candeias Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho, Braga, Portugal. Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra, Portugal. Centro de Investigação Interdisciplinar emSaúde, Universidade Católica Portuguesa, Porto, Portugal. Socieda de Portuguesa de História da Enfermagem, Porto, Portugal.
  • Alexandra Esteves Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, Braga, Portugal. Lab2PT - Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, Braga, Portugal
  • Inês Afonso Hospital de Braga, Braga, Portugal
  • Carla Freitas Casa de Saúde do Bom Jesus – Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, Braga, Portugal
  • Diana Pereira Stichting Pergamijn, Maastricht, Países Baixos
  • Luís Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde, Porto, Portugal. Centro de Investigação Interdisciplinar emSaúde, Universidade Católica Portuguesa, Porto, Portugal.Sociedade Portuguesa de História da Enfermagem, Porto, Portugal
Palabras clave: Historia, Historia de la enfermería, Psiquiatría, Salud mental, Personas con enfermedades mentales
Key-words: History, History of nursing, Psychiatry, Mental health, Mentally ill persons
Palavras chave: História, História da enfermagem, Psiquiatria, Saúde mental, Pessoas mentalmente doentes

Resumo

Bibliografía

Candeias, A.; Esteves, A. & Sá, L. (2019). Vigiar e Aprender a Dominar: os Enfermeiros e os Alienados no Século XIX. In Pereira, A. L. e Pita, J. R..História Interdisciplinar da Loucura, Psiquiatria e Saúde mental – IX, (pp.140-146). Coimbra: Sociedade de História Interdisciplinar da Saúde/Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra - CEIS20 (Grupo de História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia).
Caderno de Admissão n.º 13 (Júlia Rosa). Sem cota [Fonte Manuscrita]. Biblioteca do Centro Hospitalar Conde Ferreira.
Esteves, A. (2018). Loucos e/ou criminosos: O debate sobre a inimputabilidade em Portugal entre meados do século XIX e i-nícios do século XX. In M. M. Lobo de Araújo & A. M. García (Eds.), Os marginais (séculos XVI-XIX), (pp. 279-294). Vila Nova de Famalicão, Portugal: Húmus.
Gomes, B. A. (1999). Dos estabelecimentos de alienados nos estados principais da Europa. Lisboa, Portugal: Ulmeiro.
Indice dos Processos de Admissãocom a Indicação das Entradas, Sahidas e Fallecimentos de Mulheres desde a Abertura d'este Hospital em 24 de Março de 1883. Sem cota [Fonte Manuscrita]. Biblioteca do Centro Hospitalar Conde Ferreira.
Livro de Admissão Definitiva. Colocação Voluntaria (Mulheres) [Fonte Manuscrita]. Sem cota. Biblioteca do Centro Hospita-lar Conde Ferreira.
Livro Registro do Pessoal d'Enfermagem da Misericordia Agraciado com Medalhas e Gratificações nos Termos do Regula-mento Aprovado por Despacho Ministerial de 21 de Outubro de 1901. Cota 3082 [Fonte Manuscrita]. Centro Hospitalar Conde Ferreira e no Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia do Porto – Casa da Prelada.
Processo Administrativo n.º 65 (Maria da Piedade Mendes de Sá). Sem cota [Fonte Manuscrita]. Biblioteca do Centro Hospitalar Conde Ferreira.
Pulido, F. M. (1851). Relatório sobre a organização do hospital de alienados em Rilhafoles. Lisboa, Portugal: Imprensa Nacio-nal.
Santa Casa da Misericórdia do Porto (1883). Regulamento Geral do Hospital de Alienados do Conde de Ferreira. Porto: Santa Casa da Misericórdia do Porto.
Santa Casa da Misericórdia do Porto (1891). Regulamento Geral do Hospital de Alienados do Conde de Ferreira. Porto: Santa Casa da Misericórdia do Porto.
Sena, A. M. (1887). Relatorio do serviço medico e administrativo do Hospital do Conde de Ferreira: Relativo ao primeiro bi-ennio (1883-1885). Porto, Portugal: Typographia Occidental.
Sena, A. M. (2003). Os alienados em Portugal I: História e estatística II: Hospital do Conde de Ferreira. Lisboa, Portugal: Ul-meiro.
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Vaquinhas, I. (2005). As Mulheres na Sociedade Portuguesa Oitocentista. Algumas Questões Económicas e Sociais (1850-1900). In Vieira, M. D. (org.), Grupos Sociais e Estratificação Social em Portugal no Século XIX (pp. 149-164). Lisboa: ISCTE.

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1.
Candeias, Analisa; Esteves, Alexandra; Afonso, Inês; Freitas, Carla; Pereira, Diana; Sá, Luís. La locura en femenino: mujeres alienadas en el Hospital de Conde de Ferreira (1883-1928). Temperamentvm. 2021; 17(Esp): e17060. Disponible en: https://ciberindex.com/c/t/e17060 [acceso: 26/04/2024]
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Diego Silva Jiménez el 01/05/2021 a las 00:04:54:
El tema de salud mental es si duda el que se ha quedado fuera en muchos análisis y revisiones, sin duda hemos avanzado en la atención de salud mental, sobre todo en la interseccionalidad en los temas de genero, que hasta hace poco se ha develado.
Analisa Candeias el 23/04/2021 a las 15:32:05:
Caro Roberto Rodriguez, Olá!
Muito obrigada pelo seu comentário. São temáticas muito interessantes até para fazer estudos comparativos entre instituições/países.
Um abraço!
Analisa Candeias el 23/04/2021 a las 15:28:50:
Muito Obrigada Professora Lucília!
Foi um gosto partilhar consigo esta mesa...
Um abraço!
Roberto Rodriguez el 23/04/2021 a las 15:21:52:
Si bien tengo dificultades para entender el idioma portugués, es interesante analizar las representaciones femeninas en un contexto de epidemias o crisis, la idea de "locura" en las mujeres hospitalizadas me pareció novedoso. Felicitaciones a los ponentes de este tema.
LN el 23/04/2021 a las 12:05:28:
Parabéns pela comunicação. É relevante a abordagem das mulheres, quer por via da análise da teoria da degenerescência (e as mulheres tornam-se mães), quer pelos preconceitos sociais associadas à representação das mulheres (não são raros os casos de paixão amorosa tomados por loucura moral), quer pelas diferentes tipologias de tratamento. Adicionalmente, os censos (de 1900 a 1940) identificam muito mais mulheres do que homens na categoria de «alienados».
Analisa Candeias el 22/04/2021 a las 17:58:10:
Cara Alexia Marco, Olá!
Muito obrigada pelo seu comentário. Ainda há muito a explorar no âmbito do estudo histórico da psiquiatria e da saúde mental, em especial no que diz respeito às diferenças de género. Vamos caminhando!
Um abraço!
Analisa Candeias el 22/04/2021 a las 17:54:33:
Cara Deborah Agulham Carvalho, Olá!
Muito obrigada pelo seu comentário. Os registos são semelhantes na dualidade assistencial feminino/masculino, mas nas entrelinhas conseguimos encontrar alguns silêncios que dizem respeito às circunstâncias culturais e sociais da época.
Um abraço!
Analisa Candeias el 22/04/2021 a las 17:52:06:
Cara Ana Almeida, Olá!
Muito obrigada pelo seu comentário. Ainda há muito a estudar, mas acredito que estamos no bom caminho.
Um abraço!
Alexia Marco el 22/04/2021 a las 17:43:41:
Maravilloso artículo. Me llama mucho la atención que, aunque hemos avanzado en lo que atención psiquiátrica se refiere, aún tengamos tanto que cambiar, sobre todo en relación al estigma que conlleva la enfermedad mental aún en la actualidad como en relación a las diferencias de género y la desigualdad en la asistencia a la salud mental que sigue produciéndose hoy por hoy. Muchas gracias.
Deborah Agulham Carvalho el 21/04/2021 a las 21:40:31:
O que me chamou a atenção sobre o Hospital do Conde de Ferreira foi a separação dos profissionais envolvidos, ou seja, um corpo administrativo e médico masculinos e o atendimento das internas pelas enfermeiras. A questão que coloco por conta da leitura acima é se a documentação pesquisada trouxe algum registro sobre a atuação das enfermeiras com as internas, ou se isso foi silenciado.
Ana Almeida el 21/04/2021 a las 19:38:40:
Desde sempre que a loucura suscitou interesse, estando na maioria das vezes associada a obra do demónio e algo transcendental / com Pineau começa a existência de uma nova perspectiva, na qual existe um desequilíbrio do organismo e mente.. Antes do século XIX os loucos eram vistos como indigentes, vagueantes e pobres e eram até incómodos para a sociedade que os queria prender para não serem vistos.
Este artigo reflecte a realidade portuguesa. Já no anos 1883, eram atribuídas às mulheres internadas com foro psiquiátrico, algumas tarefas domésticas como forma de ocupação e intervenção, representando se desta forma uma pequena sociedade entre portas da instituição, semelhante à realidade da sociedade exterior, com referência ao mesmo tipo de tarefas e papel que era atribuído à mulher portuguesa.

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